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Oriente Médio e Norte da África, Politica internacional — 13 Outubro, 2023 at 4:25 p.m.

O Exército israelense ordenou a saída imediata de mais de um milhão de habitantes do norte da Faixa de Gaza

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Mas depois admitiu que essa retirada “levará tempo”. A ONU fixo um apelo pola anulação da medida. Sob o intenso bombardeio em represália polos ataques do Hamas, enquanto a ONU pedia o cancelamento da medida e advertia sobre as consequências “devastadoras” da mesma.O Exército israelense convocou num comunicaddo a “retirada de todos os civis da Cidade de Gaza de suas casas, para o sul, para sua própria segurança e proteção, e se transferir para a área ao sul de Wadi Gaza”.

6.000 bombas

Desde o 7 de outubro, inicio das hostilidades asimétricas entre Israel e Hamas, na esteira de um sangrento ataque do movimento islâmico palestino, cerca de 1.200 pessoas morreram em Israel, a maioria civis. Entre os mortos, há pelo menos 258 soldados israelenses, segundo o Exército. Na Faixa de Gaza, os compactos bombardeios israelenses, lançados em resposta, deixaram 1.537 mortos, incluindo moitos civis, segundo as autoridades locais. O grupo islâmico também mantém cerca de 150 reféns na Faixa.Em resposta ao ataque do Hamas, o Exército israelense lançou cerca de 6.000 bombas, ou um total de 4.000 toneladas de explosivos, no enclave palestino. Na noite de quinta para sexta-feira, 750 “posições militares” foram atacadas, incluindo “residências de terroristas de alto rango usadas como centros de comando militar”, afirmou o Exército israelense.

Os milicianos na Faixa de Gaza dispararam centenas de foguetes contra Israel nesta sexta-feira, confirmou um jornalista da AFP. Os projéteis foram lançados durante um período de cerca de 15 minutos. Mais de 423.000 pessoas se viram forçadas a abandonar as suas casas no territorio palestino, segundo a agência humanitária das Nações Unidas(OCHA)

O Hamas rejeitou a ordem 

“Nosso povo palestino rejeita a ameaça dos líderes da ocupação (israelense) e seus apelos para que deixem suas casas e fujam para o sul, ou para o Egito”, declarou o Hamas em um comunicado.

O Ministério palestino da Saúde também observou que era “impossível retirar pacientes vulneráveis dos hospitais no norte de Gaza”.A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) transferiu seu centro de operações e seu pessoal para o sul da Faixa.

Na cidade de Sderot, perto da fronteira com Gaza, Yossi Landau, voluntário da organização Zaka, que participa na identificação de corpos, disse não ter visto nada parecido.“Levamos 11 horas para percorrer um trecho da estrada que deveria levar 15 m.

Na Faixa de Gaza, um território estreito e empobrecido sob rígido embargo israelense desde 2007, quando o Hamas assumiu o controle total, sua população está ficando sem água, eletricidade e alimentos, na sequência do cerco ordenado por Israel esta semana. Segundo o OCHA, alguns habitantes estão começando a beber água do mar, que é salgada e contaminada por esgoto

 

Na Jordânia, onde Blinken continua sua viagem para tentar conter esta crise, o rei Abdullah II advertiu contra “qualquer tentativa de deslocar” os palestinos“Enquanto os Estados Unidos existirem (…), estaremos sempre ao seu lado”, afirmou o secretário de Estado americano. A Liga Árabe classificou a ordem de retirada israelense como “um crime além da compreensão”, e o presidente russo, Vladimir Putin,  dixo que uma incursão terrestre israelense na Faixa de Gaza causaria “perdas inaceitáveis entre os civis” palestinos.

Além dos bombardeios em massa, Israel destacou dezenas de milhares de soldados para perto do enclave e na fronteira com o Líbano, no norte, país a partir do qual o Hezbollah pró-Irã, aliado do Hamas, lança foguetes.O Irã comunicou que os Estados Unidos..“devem controlar Israel”, se quiserem evitar uma guerra regional, nas palavras de seu ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, durante uma visita ao Líbano.

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