María Solinha, de Ignacio Vilar (Vía Láctea Filmes), acaba de atingir seu próprio recorde ao receber o maior prêmio na seção indieuropeana do 66º Taormina Film Fest, um evento internacional realizado na cidade siciliana de Taormina. O filme galego ganhou o favor do júri em competição com outros 11 filmes da França, Polônia, Irlanda, Turquia, Grécia, Reino Unido, Rússia, Itália e Bulgária.
O júri juvenil da seção Indieuropean foi composto por estudantes do Master TeA da Universidade de Roma e recebeu o reconhecimento “por apresentar um tópico tão atual quanto a repressão da liberdade das mulheres através de um uso envolvente, inovador e refinado de metanarrativa ”. María Solinha foi exibida em Taormina em sua versão original em galego, com legendas em italiano. O longa conta a lenda de uma mulher icônica, condenada pela Inquisição, com uma história que se move entre os séculos XVII e XXI. Grial Montes e Laura Míguez estrelam a versão contemporânea da lenda de uma figura visionária cujo desejo de liberdade a tornou um ícone feminista. O filme estreou no dia 19 de junho e está em turnê pela Galiza em cinemas ao ar livre.
