Ontem finou o jornalista Pepe Rei. Dele são as pescudas sobre as torturas em Intxaurrondo. Em 1988 passou a trabalhar no jornal Egin, onde acabou como redator-chefe, e liderou uma equipe de investigação que denunciava os abusos que a polícia espanhola praticava em quartéis e delegacias, especialmente em Intxaurrondo, em Donostia. Em 1994, a Ertzaintza entrou na redação do jornal Egin para confiscar material da equipe de Rei, que acabou na prisão acusado de fornecer informações a ETA. Ele foi absolvido pelo Supremo da Espanha três anos depois. O jornalista que desvendou escândalos nas páginas de ‘Egin’ e nas revistas Ardibeltza e Kale gorria – com excepção de ‘La voz de Euskadi’, da qual foi o promotor- o resto dos meios de comunicação em que trabalhou foram encerrados por ordem judicial – foi parado quatro vezes, três vezes preso, mas nunca condenado. Seus são os livros ‘La cloaca vasca’, ‘El jesuita’, ‘Garzón, la otra cara’ ou ‘La red Galindo’. Como bem perguntou o Henrique Rabuñal, pensamos no jornalismo de investigação. Ulo? Tinha nascido o 13 de abril de 1947 em Cenlhe, na Barca de Barbantes.