Eis o próprio especial da CRTVG para as eleições, no qual nem um só jornal galego foi convidado. Porém, por ele passaram o ABC, OkDiario, Público, El País e Infolibre. A própria televisão pública galega negando à Galiza uma interpretação eleitoral como sujeito político. Feijóo manteve a mesma porcentagem de apoios que em 2016, mas perdeu cerca de 50.000 em comparação com as eleições anteriores.
Feijóo venceu mais uma vez os partidos de esquerda com um resultado indiscutível, que até melhorou em relação a 2016: ele conquistou 42 cadeiras, uma a mais de quatro anos atrás. Ele venceu apesar de uma queda de cinco pontos na participação de quatro anos atrás e perdeu 63.000 votos – esperando para adicionar a votação de fora.
A soma de seus eleitores com os 26.400 votos de Vox (2%) e os resíduos de Cs (0,75%) mostram um número de 661.386 enquanto, há quatro anos, as duas opções de direita (PP e Cs) alcançaram 730.703. A soma da esquerda passou de 649.350 em 2016 para 613.897.O PSdeG-PSOE manteve o mesmo apoio (perdeu pouco menos de 4.000 votos, mas conquistou mais um assento) e continua sendo a terceira força.
A administração da crise de saúde do atual presidente galego, longe de abalá-lo à frente do Xunta, ainda o levou mais longe. Nem o surto de A Marinha durante a campanha eleitoral – na população mais afetada, Burela, a participação caiu oito pontos -, nem a proibição de votar nos infectados pelo coronavírus. Pelo contrário, o resultado de ontem na Galiza representa uma garantia de sua gestão da pandemia, um triunfo da ala moderada do PP e um afortalecimento de seu nome dentro do partido. Feijóo, que anunciou na campanha que este seria seu último mandato na Galiza, distanciou-se abertamente do discurso do confronto encarnado pelo líder popular do estado, Pablo Casado.
Punição nas listas da Galicia en Comun / Podemos / Esquerda Unida / Anova / Mareas. 51.223 votos (3,95%) que deixam a opção do que foi a segunda força na legislatura anterior, En Marea, que acadara 273.523 votos
