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COVID-19, Portugal, Saúde — 26 Xuño, 2020 at 9:51 a.m.

Portugal volta a confinar 700 mil habitantes de Lisboa e os ajuntamentos são limitados a cinco pessoas em 19 freguesias

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Resto do país mantém ajuntamentos até vinte pessoas e as multas podem ir de 100 a 5000 euros. O governo português ordenou o confinamento de 19  freguesias metropolitanas de Lisboa, na tentativa de impedir a propagação do coronavírus em uma área que concentra três quartos das novas infecções em todo o país. Embora o executivo de António Costa insista em que o aumento de pontos positivos se deve principalmente ao fato de serem realizados muitos testes de diagnóstico, ele preferiu desacelerar a descalcificação e aumentar o nível de alarme nessa região o máximo possível.

Assim, o conselho de ministros aprovou o “o dever cívico de recolhimento domiciliário”  para os 900.000 residentes dessas 19 paróquias (um órgão administrativo abaixo dos municípios) da margem norte de Lisboa. Esse não é o fechamento restritivo e obrigatório inicial da pandemia, mas apela à responsabilidade de todos de participar apenas de atividades como trabalhar, mercar ou se exercitar. No total, estão fechados os municípios da Amadora e Odivelas, seis distritos da cidade de Sintra, dois de Loures e Santa Clara, o único afetado na capital e fora dos circuitos turísticos.

Segundo informa o jornal Público, António Costa admite que a situação da epidemia na região de Lisboa e Vale do Tejo é “claramente distinta” da do resto do país, por isso justifica-se a redução do estado de calamidade para um intermédio, de contingência.

Com a nova medida, nessas áreas de situação mais séria, não mais que cinco pessoas poderão se encontrar ao mesmo tempo, enquanto no restante da aglomeração metropolitana o máximo é 10 e no resto do país, 20. “A única maneira O controle efetivo da epidemia é ficar em casa sempre que possível, manter distância física o tempo todo e padrões de proteção e higiene “, explicou Costa em entrevista coletiva na qual queria acalmar o público, em às vésperas da abertura das fronteiras prevista para 1 de julho. A reconfiguração metropolitana estará em vigor até 12 de julho, quando o executivo revisará os dados epidemiológicos e decidirá se os estenderá ou encerrará o risco de rebrota.

A chamada Grande Lisboa está sob novas restrições desde terça-feira devido a novos surtos, detectados nos bairros mais desfavorecidos socialmente, entre trabalhadores da construção civil e subcontratados, que incluem a proibição de reunir mais de 10 pessoas e o fechamento de todas as lojas a partir das oito horas da noite, exceto postos de gasolina, clínicas, farmácias, casas funerárias, instalações esportivas ou supermercados, que podem abrir suas portas até às 22h.

A polícia anulará sua função pedagógica, na qual se concentrou no início do surto, e continuará multando aqueles que não cumprirem as restrições impostas. A partir de agora, multas entre 100 e 500 euros poderão ser aplicadas a pessoas que violarem as regras e entre 1.000 e 5.000 euros a empresas.

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