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Música, Portugal — 24 Maio, 2014 at 4:58 p.m.

Sangue Bom, o último de João Afonso

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Nascido em Moçambique, em 1965, João Afonso tem sido um dos principais cantautores Portugueses da actualidade. Três autores, dois escritores e um cantor, sem pátria definida. Uma pitanga de verde mar construída como uma narrativa de histórias e mistérios de Mia Couto e de José Eduardo Agualusa com a musicalidade de João Afonso.

São canções de amizade, fraternidade, de amor e contos sobre o paradigma perdido da infância. São afirmações com melodia de uma identidade lusófona, sem raça, com estradas de terra, cacimbo e lagartos ao sol numa grande casa branca. Um domínio de afetos humanos musicais entre Portugal, Moçambique,  Angola e Galiza.

É um trabalho de sonoridades híbridas, mas únicas, que ficaram no subconsciente coletivo de pessoas que se cruzaram num espaço nosso e que existe entre os três povos tal como entre os autores.

Há como a invenção de um novo território, onírico, traduzida nas diversas colaborações entre autores e músicos, com a riqueza dos arranjos de Vitor Milhanas a realçar esta sonoridade lusófona.

A voz de João Afonso,  também ele fruto da história pois é um músico luso/moçambicano,  numa combinação perfeita com dois amigos, dois escritores, poetas consagrados:  José Eduardo Agualusa,  de Angola,  e Mia Couto,  de Moçambique.

 

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